sexta-feira, 24 de abril de 2009

MOVIMENTO ROMPER O DIA!


Em tempos de corrupção no governo do Estado e descaso com os serviços essenciais e de direito da sociedade quem mais perde é o trabalhador, visto que, geralmente, o dinheiro desviado é público. Quem não se lembra do escândalo Detran-Fatec-Fundae, no qual foram desviados 44 milhões de reais dos cofres públicos para o tão usual 'caixa dois', para financiar campanhas?
O trabalhador também paga quando o prefeito municipal, recém-empossado, assina o aumento da tarifa do transporte público, e entrega a saúde para o setor privado. Nesses tempos que estamos vivendo, até entidades representativas dos estudantes, como a União Santa-mariense de Estudantes (USE), votam a favor do aumento da tarifa do transporte público, sem levar em conta a opinião dos estudantes das escolas de Santa Maria.
É por questões como essas, que envolvem a sociedade, que o Movimento Romper o Dia! surge em Santa Maria, acreditando na possibilidade de combater a corrupção e o descaso dos governos, que vêm privatizando os serviços essenciais, hoje bastante precarizados, como saúde e educação.
Lutamos para organizar e garantir espaços democráticos e críticos em relação às posturas dos governos, que atacam os trabalhadores, estudantes e desempregados de nossa sociedade. Não temos dúvida, que serão nesses espaços plurais que poderemos construir, junto de outros movimentos sociais, um instrumento de luta que ouse encarar a dura realidade do desemprego, da corrupção e do desmonte da educação, nas esferas federal, estadual e municipal.


Organização para Movimentação:
Venha VOCÊ também Construir o MOVIMENTO ROMPER O DIA!

Saiba mais sobre o Movimento Romper o Dia! no blog www.romperodiasm.blogspot.com
Fale conosco através do email romperodia.sm@gmail.com

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Em defesa das escolas do campo e da cidade

O Movimento Romper o Dia! nasce em Santa Maria, num momento de crise em nosso estado. E neste momento crucial, ficar calado não é uma possibilidade! Dizemos isso, porque o governo YEDA, no Rio Grande do Sul, representa o que há de mais atrasado, defendendo uma política neoliberal justamente quando a crise mundial (gerada pelo neoliberlismo) deixa milhões de desempregados ao redor do mundo, e socorre o setor que disseminou essa crise: os banqueiros e os grandes conglomerados financeiros.
No entanto, sabemos que não é só isso. O governo YEDA cortou os investimentos da educação, saúde e segurança social; aumentou em 76 milhões de reais os gastos com publicidade; aumentou em 143% o salário da governadora e de 88% o de seus secretários... Também é o governo que fechou escolas e precarizou o ensino por meio da enturmação e do currículo único. Como se não bastasse, busca, juntamente com outros estados, impedir o cumprimento da lei de Piso Nacional da Educação, que estabelece como teto mínimo para os professores (com carga horária de 40 horas semanais), o valor de 950 reais.
Este governo, também, vem atuando de maneira truculenta, reprimindo estudantes e professores, criminalizando e perseguindo os movimentos sociais como o MST. Isto se torna claro com a tentativa de extinção das escolas itinerantes, que oferecem ensino à crianças, jovens e adultos do campo, os quais querem e têm o direito de acesso à escola. Neste contexto, está acontecendo, na UFSM, de 21 à 25 de abril, o Encontro Estadual de Educadores e Educadoras das Escolas de Reforma Agrária do RS. O objetivo do encontro é discutir e refletir sobre os rumos da educação nas escolas do campo, sob uma perspectiva social e de educação popular, resgatando valores coletivos e uma autonomia crítica dos educandos e educadores frente ao atual modelo conservador da educação em nosso Estado.
Solidário com esta causa, que também entendemos como nossa, o Movimento Romper o Dia! se soma aos professores do campo e da cidade, e a outros movimentos, num ato público em defesa da educação e contra as políticas educacionais agressivas do governo YEDA, no dia 24 de abril, às 16:30h, em frente à 8º Coordenadoria Regional da Educação de Santa Maria (esquina da rua acampamento com avenida Dores).

VAMOS ROMPER AS GRADES DA EDUCAÇÃO!